sábado, 28 de março de 2020

RESENHA DO LIVRO O AUTO DA COMPADECIDA















Hoje iniciamos o comentário desta obra magnífica da literatura brasileira, e ao final deste texto sugiro uma leitura dinâmica a dois



O AUTO DA COMPADECIDA - ARIANO SUASSUNA



         Ariano Vilar Suassuna (1927-2014), nascido na cidade de João Pessoa/PB, foi um grande escritor e dramaturgo brasileiro, sua principal obra O Auto da Compadecida ganhou bastante fama ao tornar-se filme, vindo a ser reprisado várias vezes nas telas das televisões brasileiras. O mesmo também já escreveu diversos outros livros como: - O Santo e a Porca; - Uma Mulher Vestida de Sol; - Fernando e Isaura entre outras. Boa parte de suas obras foram adaptadas (ou até mesmo escritas) para o teatro, onde também rendem um belíssimo espetáculo aos amantes deste tipo de arte. Outro motivo bastante importante para você conhecer mais sobre essa pessoa fantástica, está pelo fato dele ser uma referência da nossa cultura popular brasileira, principalmente a nordestina, ao retratar em suas obras aspectos da vivência regional.

        Tendo como cenário uma pequena cidade do interior do nordeste, a trama se constrói na história de dois personagens principais, Chicó e João Grilo. Chicó é uma pessoa bastante medrosa, e também um grande contador de histórias (tipo daquela de pescador onde ninguém acredita), pelo qual ao ser questionado sobre as mesmas sempre usa-se de um bordão bastante conhecido “não sei, só sei que foi assim”. Chicó é o melhor amigo de João Grilo, o “quengo” mais inteligente do nordeste, ele se mete em cada situação e com um toque de genialidade consegue escapar de qualquer cilada. Ambos vivem em um cenário de bastante pobreza, tendo que a cada dia lutar para não morrer de fome, em cima disso a dupla passa por cada situação engraçada, como a bênção e enterro de uma cachorra, a entrevista de João Grilo com o major Antônio Moraes, o gato que “descome” dinheiro entre outros

        Um dos momentos épicos da leitura está em após João “enrolar” os cangaceiros, resultando na morte do líder do bando (Severino) com a história da gaita benta, o mesmo também é vítima de uma bala de um dos cangaceiros vindo a morrer, sua alma é encaminhada para uma espécie de julgamento com figuras da cultura cristã, sendo eles: Jesus Cristo, Nossa Senhora e o Diabo. Até no pós vida João ainda continua sendo um excelente negociador, conseguindo um lugar no purgatório para seus amigos (Padre, Bispo, Padeiro e Dorinha) que também morreram nesta cena com os cangaceiros. Contudo, devido às suas diversas “trapaças” e mentiras contadas durante sua vida, o caminho para sua própria salvação torna-se mais complicado, nem ele mesmo acredita mais ser capaz já que “és o momento da verdade” e não há mais como “se virar” igual na terra, porém, Nossa Senhora se compadece pela vida tão sofrida de João Grilo (assim como de muitos nordestinos) e sugere uma segunda chance voltando a terra, que é atendido por Jesus

          Um fato bastante curioso a respeito sobre a obra o Auto da Compadecida, é que não foi escrito de uma única vez, onde ao passar do tempo foram acrescentadas  novas histórias pelo autor, por isso podemos encontrar versões diferentes entre os livros e até mesmo da vista na televisão. Na versão que li por exemplo, ao invés do major Antônio Morais ter uma filha (Rosinha), o mesmo havia um filho onde João Grilo vai buscar na capital, por esses e outros motivos não comentarei sobre o final da história. Contudo, mesmo assim independentemente da versão que você obtenha, ainda será uma ótima aventura sua leitura, principalmente para quem ainda não teve contato com essa grande obra literária de nossa cultura.

          Bom, agora chegamos no “morango da torta” (para quem ficou curioso no enunciado, a parte favorita), quando fazia ensino médio li O Auto da Compadecida com uma amiga, por ser em formato de peça, cada um ficava com a fala de um dos personagens, resultado começamos a NAMORAR (infelizmente não, e hoje não faço a mínima ideia por onde anda, caso a moça citada leia isso mande um sinal rsrs). Agora falando sério, foi uma experiência incrível que nunca mais repeti (na verdade estava esquecido até me lembrar que havia lido este livro), a partir de hoje estarei me organizando para recriar novamente esse modo de leitura, e assim que terminar contar tudo à vocês. Portanto, que tal criarmos como meta para os próximos dias de fazer uma leitura a dois, convidar aquela pessoa que você é próxima para criar essa experiência em sua vida, não precisa necessariamente ser alguém que você queria ter algo afetivo, afinal de contas amigos no assistem a um filme juntos, porque não também ler um livro.

Após este post eu irei me comprometer em três desafios:

- Contar a experiência de uma próxima leitura a dois;
- Os cinco primeiros que nos enviarem um email contando sua experiência de uma leitura em dupla postarei aqui; e
- Uma lista com livros para serem lidos a dois.

        Não irei estabelecer datas, já que alguns fatores não depende só de mim, porém, irei me esforçar ao máximo para cumprir essas três metas. Se você deseja conferir essas futuras postagens, logo abaixo nos mande um comentário com a hashtag #LivroaDois, onde assim que algo for postado irei enviar, por isso também é importante você colocar seu melhor email para facilitar a comunicação.

Após sua leitura (A DOIS) nos conte como foi sua experiência, respondendo:


Quais personagens cada um foi?
Foi a primeira leitura a dois, como foi?

Após sua leitura (SOZINHO) nos conte como foi sua experiência, respondendo:


Qual dos personagens você mais se identificou? Por quê?
Quais as diferenças você achou do livro com o filme? 

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RESENHA DO LIVRO O LADÃO DE RAIOS





No quesito de literatura iniciaremos uma sequência de comentários a respeito dos livros de Percy Jackson e os Olimpianos de 5 volumes (onde tenho aquela esperança do fundo do coração  onde algum dia torne-se uma série de streaming).




O LADRÃO DE RAIOS - RICK RIORDAN





        Rick Riordan (55 anos) é um escritor Norte Americano, entre os seus principais trabalhos estão os que possuem temas mitológicos de sociedades antigas, como a Grega, Nórdica, Romana e Egípcia. Sua sequência de livros mais famosa de sua autoria é a saga de Percy Jackson e os Olimpianos, onde trataremos de uma dessas obras neste texto, além dos dois primeiros volumes da narrativa terem se tornado filmes. O mesmo também já escreveu outras excelentes coleções sobre mitologia de bastante repercussão, sendo elas: As Crônicas dos Kane (mitologia egípcia); Os Heróis do Olimpo (continuação da saga de Percy Jackson);  Magnus Chase e os Deuses de Asgard (mitologia Nórdica) entre outros.¹
         Em O Ladrão de Raios encontramos um protagonista adolescente que não se dava bem na escola, sendo expulso de várias devido a sua dificuldade de concentração, até onde um certo dia sua professora se torna uma fera mitológica de asas e o ataca, neste momento ele descobre que é um semideus (filho de um deus com um humano) e então sua vida muda drasticamente. Por possuir tal condição ele é levado ao acampamento Meio Sangue, onde são abrigados os filhos dos semideuses do Olimpo, para serem treinados a se defenderem e executar missões a pedido dos deuses (muitas vezes de seus pais). Por não conhecer ainda sua filiação, nosso jovem é alojado no abrigo de Hermes (um dos deuses) até que seja assumida sua paternidade (em alguns casos os deuses simplesmente não se preocupavam em revelar), enquanto isso Percy e os demais membros do acampamento seguem com suas vidas conforme o de costume.
         Em um dado momento nosso personagem principal se machuca bastante em uma das brincadeiras do acampamento, Annabeth (filha de Atena deusa da sabedoria, amiga de Percy e grande peça da história) sugere levá-lo para próximo de um rio, onde ao fazer isso Jackson se recupera rapidamente, e Poseidon assume ser o seu pai através de um sinal. Porém, o grande problema encontra-se que os três grandes deuses Zeus, Poseidon e Hades não poderia terem filhos com humanos, já que são bastante poderosos. Atrelado a isso o raio de Zeus é roubado, colocando a culpa em Percy, então nosso personagem se junta à Annabeth e Grover (sátiro que por muito tempo o protegeu) tendo o prazo de 10 dias para encontrar esse raio e devolver a Zeus, caso contrário, o mesmo iniciará uma guerra contra Poseidon. Nossos jovens heróis vão parar no submundo (território de hades) suspeitando que o tenha roubado, contudo, outro deus do olimpo armou toda essa situação.
         A saga de Percy Jackson é uma das poucas onde li todos os volumes, sua leitura é envolvente e estimula bastante a criatividade para a imaginação de cenários, personagens e etc. Como já mencionado O Ladrão de Raios já virou filme, porém, como acontece com muitos livros que vão para as telonas, não se compara a riqueza de detalhes e histórias não demonstradas no filme quando se faz a leitura, em certa parte é compreensível porque há uma limitação de tempo. Logo, caso você tenha somente visto o filme, não deixe de ler a obra e conhecer ainda mais essa fascinante história com personagens da mitologia grega.
         Quem deveria ler este livro, todas aquelas pessoas que ficam fascinadas com histórias de deuses e semideuses, animais mitológicos, magia e romance (onde durante a saga é construída de forma tímida). Sem sombras de dúvidas assim que fizer a leitura do primeiro livro você também irá querer ler os próximos, onde mais a frente também será comentado sobre os mesmos. Uma recomendação para os futuros exploradores dessa magnífica obra está em usar e abusar da criatividade, no momento que criar em sua mente os cenários, fisionomia dos personagens etc. Mesmo você que já tenha assistido o filme, não limite-se exclusivamente a ele, vá além, tanto nessa obra como em qualquer outra, pois afinal, é para isso que estamos lendo.


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- Se você fosse um semideus, de quem você gostaria de ser filho?
- O que você faria no acampamento de férias Meio Sangue?


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RESENHA DO LIVRO O PODER DO HÁBITO
















Em nosso cardápio de opções temos agora um breve comentário acerca de um livro bastante importante para sua vida, ao final do texto te explicarei o porquê.



O PODER DO HÁBITO - CHARLES DUHIGG



        Charles Duhigg é repórter investigativo de um dos maiores jornais Norte-Americano, o The New York Times, com seus 46 anos já é autor de um grande best-seller “O Poder do Hábito”, além de outra obra “Mais Rápido e Melhor”, ambos com a temática do Hábito. Sua obra principal que está sobre análise teve sua primeira impressão em 2012, passando por três anos consecutivos na lista de best-sellers do The New York Times, e apesar dos mais de seus 8 anos de publicação ainda é uma grande referência no universo da literatura.

       O livro é dividido em três partes, sendo elas: Os Hábitos dos Indivíduos; Os Hábitos das Organizações bem Sucedidas e Os Hábitos da Sociedade. Nos Hábitos dos Indivíduos podemos encontrar conceitos sobre: a definição do que é um hábito; como ele funciona; como se identificar e demais aspectos. E para nosso espanto, a leitura dessa parte nos faz ter um ‘choque’ de realidade em como muitas das atividades que fazemos em nosso dia a dia (seja ela positiva ou não) é um hábito enraizado em nosso cérebro. Enquanto isso, nos Hábitos das Organizações bem sucedidas, podemos notar em como a criação (ou não) de uma rotina por parte de um produto e/ou serviço garante seu sucesso ou fracasso, por exemplo, você sabia que aquele “ardor” após escovar os dentes não serve para absolutamente nada no que diz respeito a limpeza, nesta parte da obra você entenderá em como esse “ardor” cria em  nosso cérebro mecanismos para não nos esquecermos de escovar nossos dentes, além de muitos outros exemplos.

       Por fim, em sua terceira parte, Os Hábitos da Sociedade, pode-se observar o questionamento se temos “livre-arbítrio”, já que até então é desmascarada a ideia que tomamos nossas decisões por conta própria. Muitas de nossas escolhas derivam de um hábito já criado, por exemplo, já se questionou porque fazemos um lanche em determinada hora, sem às vezes estarmos com fome, esses e outros acontecimentos são situações de hábitos enraizados por nós e nossa sociedade. Muitas empresas se aproveitam de nossa “condição” para oferecer produtos e serviços de acordo com nossos comportamentos, e durante toda a leitura pode-se encontrar diversos exemplos, e de como isto relaciona-se a sua vida.

         O livro O Poder do Hábito foi uma das melhores leituras que já tive, apesar de já haver lido a mais de um ano, mesmo assim sempre que desejo mudar algo em minha rotina, me recorro aos seus ensinamentos e aprendizados. E também está sendo bastante prazeroso escrever sobre ele, pois, há uma grande quantidade de pessoas que com toda certeza a sua leitura seria muito importante, tanto para suas vidas pessoais como também profissionais.

        Todos já desejamos mudar algo em nossas vidas, e muitas das vezes nos frustramos por não ter dado certo, isto é normal porque a mudança de um hábito é algo difícil, principalmente quando não conhecemos bem os gatilhos mentais que nos fazem agir de uma determinada maneira. Por esses e outros motivos, a leitura do livro O Poder do Hábito é mais do que um pré-requisito para aqueles que almejam mudanças em suas rotinas, e não sabem por onde começar. Então, se você conhece alguém que tenha esta obra não pense duas vezes em pedir emprestado, caso contrário, coloque-a em sua lista de compras.

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quinta-feira, 26 de março de 2020

RESENHA DO LIVRO: O HOMEM MAIS INTELIGENTE DA HISTÓRIA



A segunda obra em análise, não podia ser nada menos do que aquela pelo qual foi fonte de inspiração para meu TCC, o livro






O HOMEM MAIS INTELIGENTE DA HISTÓRIA - Dr. AUGUSTO CURY





                Nosso autor possui mais de 30 anos de carreira, como médico psiquiátrico, pesquisador e escritor. Já vendeu mais de 30 milhões de livros, além de obras publicadas em 70 países, portanto, podemos concluir o mesmo como sendo um dos autores mais lidos da atualidade. Entre seus best-sellers estão o Vendedor de Sonhos, pelo qual foi inspirado para a criação de um filme de mesmo título em 2016, como também o escritor é criador da Teoria da Inteligência Multifocal (analisa o processo da construção do pensamento). Sem sombras de dúvidas você já deve ter ao menos ouvido falar a seu respeito, já que suas obras são muito conhecidas no universo da leitura, e com certeza abordaremos outros volumes do mesmo.¹
    
        O enredo da história se passa em uma reunião das Nações Unidas, onde nosso protagonista Marco Polo se apresenta como palestrante, ao relatar um dos maiores dramas de nossa sociedade, a administração de nossas emoções. Na palestra havia as maiores mentes da sociedade, desde políticos a estudiosos, cada um com algum tipo de problema, seja ele afetivo, familiar entre outros. Em um dado momento o mesmo é questionado sobre se Jesus Cristo de Nazaré foi uma grande mente para a humanidade, por Marco Polo ser ateu, levou em um tom de brincadeira por achar que ciência e religião não deveriam se misturarem. Porém, a plateia deseja que o mesmo verifique pelo viés científico a mente do Cristo, então, sobre a pressão dos espectadores e o desejo antigo de sua esposa já falecida, nosso protagonista concorda em fazer tal desafio.

         Com o passar do tempo podemos notar na obra de Augusto Cury dois aspectos predominantes: primeiramente está em uma análise de movimentos populares na vida e história de Jesus sobre um olhar da psicologia, principalmente no que diz respeito a sua inteligência emocional para com a conclusão de seu objetivo de vida (cumprir seu destino mandado pelo seu pai, Deus). Por exemplo, um homem filho de carpinteiro para aquela época saber ler, contrariar por várias vezes as autoridades da época, defender uma vítima de adultério na frente de uma multidão que queria lhe apedrejar e ainda conseguir se sobressair foi uma façanha mais do que incrível protagonizada pelo Cristo. Enquanto isso, uma história de romance é criada entre Marco Polo e sua assistente Sofia, ela que está presente durante toda a trama sendo mediadora em uma roda de diálogo com Marco Polo, um psiquiatra e outros dois teólogos.

         Sem sombras de dúvidas o livro foi bastante marcante para mim, sua leitura de fácil entendimento e dinâmica auxilia muito para a criação de uma agradável experiência. As reflexões a respeito de Jesus Cristo e a sua força mental para com os seus desafios me fez admirá-lo ainda mais, porque como não ficar encantado com alguém que enaltece os excluídos, que é perseguido, resiste às tentações do poder, sabe que seu destino é de sofrimento (morrer na cruz) e ainda assim continua a persistir em sua jornada. Porém, uma das maiores conclusões da obra pelo qual foi fonte de inspiração para meu TCC, está na força e inteligência em ser “brando e humilde de coração”, porque imaginemos para nós mesmos em como é difícil perdoar a quem nos fez mal, enquanto isso, Jesus fazia de forma natural, como ainda por cima ensinava a fazer.
          Quando decidi adquirir este livro, se deu em um momento de “crise” de fé pessoal, onde você precisa de uma “luz”, e a luz do livro O Homem mais Inteligente da História está em: - quando você perdoa ao próximo também está perdoando a si mesmo, porque somos pessoas falhas e - ser fiel aos seus princípios te torna íntegro. Portanto, a obra é mais do que uma recomendação para aqueles que desejam uma leitura sobre os aspectos do funcionamento da mente, como também uma visão mais científica a respeito da grande figura humanitária ocidental.


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- Como foi sua leitura, você concorda que Jesus foi alguém inteligente emocionalmente?
- Qual outra figura da humanidade também foi uma grande mente de resiliência?

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fonte:
¹https://augustocury.com.br/


RESENHA DO LIVRO PONTO DE INFLEXÃO - FLÁVIO AUGUSTO DA SILVA